terça-feira, 6 de setembro de 2011

Prezado, João:

Prezado, João, suas preocupações são precedentes e para elas há respostas. Uma ponte na baía não será construída sem antes uma análise do seu impacto socio-ambiental. Diante disso, não prejudicará ninguém. Quanto ao pedágio, já damos nossas "ofertas" ao atravessarmos no ferry. E quanto à saúde, esse é o preço de elegermos políticos medíocres que veem Curtiba ou Paranaguá como centros de saúde.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ATÉ PARTO ACONTECE NA BALSA DE GUARATUBA

ATÉ PARTO ACONTECE NA BALSA DE GUARATUBA
Bebê vem ao mundo em plena travessia

No último dia 29 de julho, 2011, aconteceu o nascimento de uma criança durante a travessia do Ferry-Boat e/ou balsa da Travessia de Guaratuba.
O fato se deu quando a mãe, grávida e em trabalho de parto prematuro, estava sendo transferida de Guaratuba para unidade hospitalar em Paranaguá. A paciente estava sendo transportada num veículo da Prefeitura Municipal sem qualquer preparo ou cuidados para um parto de emergência.
Sem contar também com a falta de infraestrutura da balsa para essa emergência, o bebê veio ao mundo. Após o parto, a mãe ficou internada no hospital em Matinhos e a criança foi encaminhada para Paranaguá, vindo a falecer.
Infelizmente esse caso é uma conjugação de muitos fatores: falta de Hospital adequado + falta de Pronto Atendimento adequado + falta de veículo adequado para o transporte e atendimento a ambas + falta de uma PONTE, que viabiliza qualquer urgência +  DESCASO POLÍTICO que, mesmo diante dessa necessidade, fecham os olhos ao dizer que uma ponte prejudicará o meio ambiente. Sugere-se aí que o ser humano não faz parte do meio ambiente e é o mais prejudicado nesse sistema medíocre. Infelizmente a política é assim em Guaratuba: prefere-se transportar os cidadãos menos favorecidos para Curitiba, Campo Largo, Campina Grande, Paranaguá, conforme o "convênio", sem se importar se tem ou não uma melhor qualidade para o direito de ir e vir, um Hospital ou Pronto Atendimento funcionando adequadamente, se seu povo vai e volta a outras cidades para estudar/trabalhar e às vezes fica preso de um lado ou de outro por horas a fio por causa da “passagem da neblina”.

Suely