quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

QUEREMOS NOSSA PONTE, SR GOVERNADOR!

É NOSSO DIREITO! QUEREMOS NOSSA PONTE!

Profº Paulo Santos da Silva - Guaratuba/PR


Profº Paulo Santos da Silva - Guaratuba/PR

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PONTE - UMA NECESSIDADE GUARATUBANA


PONTE - UMA NECESSIDADE GUARATUBANA

Por: Profº Paulo Santos da Silva

           Quem já não se sentiu irritado ao esperar minutos e mais minutos na fila do ferry boat para chegar ao lado de cá ou de lá?
           Quem não perdeu o horário do compromisso, do trabalho, do encontro, da oração, por causa do atraso da balsa, que não podia sair enquanto a neblina não passasse?
           Quantos não ficaram e ainda ficarão - caso nada seja feito -, nas filas que serpenteiam lentamente por vários quilômetros, horas e mais horas esquecidas nessas filas, nos feriados e época de temporada? Ah, mas nesse caso o \"turista\" está sem pressa!, pode dizer um desavisado e defensor de que o tempo deve também ser parado. E o turista nervoso por ter que passar pelo transtorno, caso venha em outro ano, se vier, sairá um dia ou dois antes só para não enfrentar a \"bendita\" fila. Quem perde com isso?
           E quantas promessas já foram feitas? Inúmeras... Tantas que tornaram-se objetos da matemática, isto é, do reino dos números infinitos.
           É essa a história da Ponte de Guaratuba.
          Eu já vi gente morrer por não ter travessia! Eu já vi empresas perderem oportunidades; eu já vi estudantes perderem a rota de Guaratuba e rumar a outros centros, etc. Parece hipérboles tais depoimentos, mas não são. Eu próprio já vi e vivi drama parecido. Eu já estive por lá, num domingo à noite na esperança de embarcar na balsa do horário  da 1:00. Mas a neblina chegou antes que eu e acabei ficando até as 5:00 para conseguir chegar do lado de cá, e isso tendo que ir trabalhar às sete da manhã. Tive meu pobre carro 1.0 como aposento, o frio como cobertor e as dores no corpo pelo conforto excessivo. Não seria o caso de ter então um centro de hospedagem ao suposto cliente que paga pela travessia? E respondo que não, pois continuaria a mesma patifaria de atrasos, de filas, disso e daqui.
Recentemente, surgiu a notícia de que sairia a licitação do projeto. Fiquei contente ao pensar que algum político havia se lembrado das promessas da Ponte... Oxalá fosse verdade, era véspera de eleição. O que se viu depois foi:

\"Pessuti disse nesta segunda-feira (11/10), em Paranaguá, que o governo está concluindo o edital para escolha do projeto da obra, mas que a decisão de iniciar a licitação caberá ao futuro governador, Beto Richa.\"  e “O edital para a elaboração do projeto arquitetônico para uma ponte na Baia de Guaratuba ficará pronto ainda neste mês, no mais tardar em novembro’, adiantou Pessuti, durante entrevista coletiva na noite desta segunda-feira (11/10), em Paranaguá.” e logo depois “Caberá ao próximo governador lançar ou não o edital.\" (21/10/10)
         
E o governador que veio resmungou apenas que uma ponte na baía de Guaratuba era uma ideia sem viabilidade. O que se torna verdade apenas para quem vem aqui de helicóptero, uma vez a cada quatro anos promessar.
Vê-se por aí que a voz “desse povo promesseiro” não é mesmo a voz de Deus, até mesmo porque se fosse Deus haveria uma abertura no mar e atravessaríamos à terra seca sem necessidade de tarifas ou de atrasos. A ponte em Guaratuba é ponto necessário, fundamental! A ponte é vital! A ponte é o nosso futuro em jogo neste entremeio de portos. E a defendo em cinco pontos:
1)    Com a construção dessa ponte, Guaratuba não virará um centro de passagem de caminhões como muitos dizem, já que com o porto em Itapoá, os caminhões que por aqui passam, deixarão de passar, afinal que empresa preferirá gastar numa viagem mais longa.
2)    Com a construção de uma ponte, a Baía de Guaratuba não estará sendo prejudicada ambientalmente. Pelo contrário, a ponte poluirá menos que a atual travessia, pois esta despeja inúmeros litros de óleo na baía, além de impedir a livre passagem dos peixes como já verificado até por pesquisadores das entidades de ensino do litoral.  
3)    Com a construção de uma ponte, Guaratuba não terá uma onda de desempregos (defesa de muitos que veem no ferry uma usina de trabalho e que para uma cidade de 32 mil habitantes tais empregos gerados pela Travessia de Guaratuba são mínimos), mas sim abertura àqueles que desejam estudar no ISEPE ou na UFPR litoral e com isso gerar novas fontes de trabalho através da pesquisa e de criações de novas fontes industriais.
4)    Com a construção de uma ponte, tanto em Guaratuba como em Matinhos há de surgir novos centros comerciais, entre eles shoppings, cinemas, teatros, indústrias, já que haverá a facilidade de ir e vir e, com isso, uma soma das populações dessas cidades, levando a aumentar também a oferta, principalmente de ônibus coletivo, o que aqui é precário.
5)    E a verdade maior que ninguém viu até hoje: com uma ponte teremos livre acesso ao hospital regional, às entidades de ensino e pesquisa, ao turismo de lá e de cá, bem como pessoas de lá poderão estar por aqui, aumentando o fluxo comercial, entre outros. E isso nada mais é do que o Direito de ir e vir pregado pela Constituição. Ou esta prega que é necessário pagar para visitar o outro lado de GUARATUBA.

         Enfim, a necessidade está aí! Falta somente o desvendar dos olhos políticos, os olhos do comodismo, os olhos do egoísmo que teimam em encravar esta cidade entre morros, e colocar o concreto que buscam 80% da população de nossa região  (segundo pesquisa nohttps://www.facebook.com/pages/ponteguaratuba/302428026438577?ref=hl).

domingo, 16 de dezembro de 2012

A notícia é do início de 2012, mas torna-se atualíssima.


Difícil é chegar e sair do Litoral

As rodovias que ligam Curitiba às praias do Paraná estão saturadas. Os congestionamentos são inevitáveis
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30/01/2012 | 00:12 | CÍNTIA JUNGES, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO
A vontade de chegar logo na praia para curtir um fim de semana de verão tem sido colocada à prova assim que se acessa as estradas que ligam Curitiba ao Litoral paranaense: uma viagem que era para ser tranquila e rápida acaba sendo angustiante por causa dos congestionamentos enfrentados pelos motoristas.
Um dos grandes gargalos está na estrada que leva às praias de Pontal do Paraná. Uma viagem que duraria cerca de 1h30 acaba se estendo a 3 horas ou mais, dependendo do horário. Isso porque, descendo pela BR-277, o motorista precisa acessar a PR-407: a rodovia estadual tem pista simples de 19 quilômetros até Praia de Leste. O engarrafamento é inevitável e começa ainda na BR-277. A volta para Curitiba es­­­­barra no mesmo problema: na PR-407, a concessionária que admi­­nistra o trecho costuma fazer a operação retorno liberando as duas pistas simples para tráfego apenas sentido Curi­tiba, mas a alternativa não tem sido suficiente. Além disso, com essa operação os moradores da re­­gião ficam sem possibilidades de se locomover até as praias, o que já gerou protestos e fechamento de rodovia.
PR-407
Moradores pedem duplicação
Enquanto o projeto da BR-101 não sai do papel, os moradores e comerciantes que vivem ao longo da PR-407, que dá acesso à Praia de Leste, em Pontal do Paraná, reivindicam a duplicação da rodovia, assim como já ocorreu com a PR-508 (Alexandra-Matinhos). Ambas as rodovias estão sob concessão da Ecovia, concessionária que administra o trecho da BR-277 que leva ao Litoral.
O problema é que para amenizar os congestionamentos na rodovia, sobretudo nos feriados de ano-novo e carnaval, a Ecovia promove, em parceria com a Polícia Rodoviária Estadual e o Departamento de Estradas e Rodagens (DER), a Operação Mão Única. Durante um intervalo de tempo (normalmente entre 14 e 19 horas) a rodovia passa a funcionar somente no sentido BR-277. Essa limitação do tráfego nos dois sentidos da rodovia impede que moradores e comerciantes possam trafegar em direção à Praia de Leste. “Com essa operação, os moradores precisam percorrer distâncias longas para retornar às suas casas”, afirma o comerciante Josiel Lirman, que vive há oito anos na região.
A casa de Lirman está nas proximidades do trevo de Praia de Leste. Segundo ele, ali os acidentes são comuns. “Na temporada o problema é o congestionamento. Fora de temporada, são os acidentes que preocupam quem vive ao longo da rodovia. Já vi muitas pessoas se machucarem feio aqui”, diz. A pista simples e a falta de sinalização são os principais agravantes.
Segundo a concessionária Ecovia, a duplicação dos 19 quilômetros da PR-407 está prevista no contrato de concessão, mas somente para 2016.
Interatividade
Você já ficou preso no congestionamento para ir ou voltar do Litoral paranaense? Conte a sua história.
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
Garuva
Quem optar pela BR-376 também não estará livre do tráfego lento. O problema é o mesmo: sair da rodovia federal e conduzir pelas rodovias estaduais. Seguindo pela PR-412 em direção a Guaratuba e Itapoá, o motorista precisa enfrentar o conhecido semáforo de Garuva e ainda trafega em pista simples.
O sinaleiro colocado logo na entrada da cidade catarinense foi o jeito encontrado para organizar a confusão vivida pelos moradores do local, em decorrência da passagem de milhares de veículos durante a temporada. Mas, para alguns, o problema não estaria no semáforo. “O ponto crítico é na faixa de aceleração para entrar na BR-376, que é muito curta e não permite que os veículos entrem na via com a mesma velocidade daqueles que já estão nela”, afirma o prefeito de Garu­va, João Romão. A cidade tem pouco mais de 15 mil habitantes.
No dia 22 de janeiro, havia lentidão ao longo de boa parte do trecho de 36 quilômetros da PR-412, que liga Guara­tuba a Garuva. Em alguns pontos o trânsito estava totalmente parado e havia concentração de veículos no entroncamento com a SC-415, que leva a Itapoá. Já em Guaratuba, as quatro embarcações do ferryboat não deram conta de atender a fila de veículos que aguardava, em média, uma hora e meia para fazer a travessia até Matinhos.
De acordo com o engenheiro civil Mário Stamm Júnior, ex-secretário de transportes do Paraná, a saturação do tráfego no Litoral durante a temporada evidencia um problema já conhecido e que não é exclusivo das rodovias da região: “A ampliação da malha viária não acompanhou o crescimento da frota de veículos no país”, afirma o engenheiro.
Segundo ele, como boa parte das rodovias do Brasil, as estradas estaduais receberam melhorias paliativas que, a médio e longo prazo, acabaram se mostrando insuficientes. Usar horários alternativos para ir e voltar também não resolve mais o problema. “A solução real passa pela criação de vias alternativas. É preciso construir novas rodovias na região”, afirma Stamm Júnior. Entre as possibilidades, ele destaca os projetos já encabeçados por governos passados como a construção de uma rodovia interportos, a BR-101 paranaense e a ponte de Guaratuba.
BR-101 é aposta para trânsito melhor
A construção da BR-101 no Paraná voltou à pauta de assuntos que estão sendo discutidos entre o governo do estado e o Ministério dos Transportes. O projeto para a criação do trecho paranaense da Translitorânea – que também já foi discutido no governo passado –, é considerado pelo atual secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, como a solução mais viável para resolver o problema da circulação viária em todo o litoral do estado. “É necessário criar uma alternativa às BRs 277 e 376, tanto para o escoamento da produção via Porto de Paranaguá quanto para dar fluidez ao tráfego em época de temporada”, afirma o secretário, apontando os riscos de depender unicamente de duas rodovias para chegar aos portos.
O atual projeto da BR-101 paranaense ligaria as BRs 116 e 277 em um trajeto de aproximadamente 171 quilômetros, passando pelo Porto de An­­tonina e contornando a Baía de Guaratuba em direção à BR- 376. “A ponte de Guaratuba não está totalmente excluída, mas, neste momento, não faz parte das prioridades”, diz Richa Filho.
Solução
Além de desafogar o trânsito nas PRs, a BR-101 também seria uma opção para que o acesso aos portos e as cidades do Litoral não seja interrompido em caso de intensas chuvas como aquelas que ocorreram no início do ano passado. Segundo Richa Filho, os estudos de viabilidade serão feitos em parceria com os técnicos do Departamento Nacional de In­­fraestrutura de Transportes (DNIT) e devem começar ainda este ano.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

A luta segue...


Vida e Cidadania

Quinta-feira, 17/05/2012
PROJETO

Ponte entre Matinhos e Guaratuba deve ficar pronta em três anos

Obra de 800 metros é um desejo antigo de moradores e comerciantes da região
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30/10/2010 | 19:56 | GAZETA DO POVO
Secretaria de Transportes do Estadoapresentou nesta semana um projeto para a construção de uma ponte ligando Guaratuba e Matinhos, no litoral do Paraná. A ponte de 800 metros é um desejo antigo de moradores e comerciantes da região. A obra deve durar aproximadamente três anos para ser concluída.
A ponte será sustentada por dois pilares e terá espaços exclusivos para ciclistas e pedestres. A expectativa é que a obra facilite o acesso dos turistas que dependem do transporte da balsa. Segundo a empresa que administra o ferryboat, de abril de 2009 a abril de 2010, cerca de um milhão de veículos e quatro milhões de pessoas realizaram a travessia de balsa.
De acordo com informações do telejornal ParanáTV, da RPC TV, além da estrutura para a ponte, serão realizadas obras em 34 quilômetros de acesso pelas rodovias que vão levar até a ponte. A estimativa é que sejam gastos, ao todo, R$ 262 milhões pelo governo do Paraná.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Vergonha Litorânea

Parece redundância  mas é fato. Hoje quis sair de casa no meu carro, mas desisti ao dar com enormes filas na avenida Curitiba, Paraná, e as demais que levam ao Ferry Boat. E ontem, querendo ir até Joinville, tive que retornar, pois, após percorrer apenas 5 km em duas horas, havia um engarrafamento de mais de 20 km.
Diante desse trânsito imenso, percebi que a nossa amada Guaratuba não suporta o turismo. Fica-se horas e horas em filas, presencia-se acidentes pequenos e grandes, o stress dos motoristas, que perdem um precioso tempo de lazer em interrupções de trajeto, etc.
Mas o que mais me inquieta é que se houver um caso grave de doença com algum ser humano, infelizmente, o mesmo poderá vir a óbito, pois, exceto se for de helicóptero, ele terá que a vida espere também por horas nas filas de saída por Garuva ou pelo Ferry. E por falar neste, uma das filas, hoje, 02/01/12, chegava às 11 horas na avenida Paraná, proximidades do Supermercado Solimar.